domingo, 27 de novembro de 2011

Vitória Histórica de quem representa de verdade: Todas As Cores são reconhecidas!



No dia 24 de novembro de 2011, eu me dirigi até o ISP/ICH-UFPel pra votar na Chapa 1 – Todas As Cores, nas eleições para DCE. E uma coisa me fez parar e refletir um pouco, enquanto meu voto era depositado na urna.
Uma estudante, que não conheço e nem sei se era representação de alguma chapa, se sentou ao lado da mesária e perguntou ao representante da Chapa 2 onde seria a festa da vitória deles. Não me lembro o que o guri respondeu. E depois ela dirigiu a mesma pergunta ao representante da Chapa 1, André, meu camarada da Filosofia.
André disse que o Coletivo Todas As Cores deveria acompanhar a apuração no DCE da UCPel. E aí o guri da chapa 2 disse “a gente não faz isso, a gente aguarda o resultado pra comemorar.”
Isso me fez abrir um sorriso de satisfação por estar votando na chapa certa. Lembrei da eleição de 2010 e da eleição de delegados para o CONEB...
Acompanhando a gurizada que compõe a chapa 1, posso dizer que eles não se reúnem pra comemorar, simplesmente. Mas eles se reúnem e vivenciam tudo juntos. Se ganham, estão juntos pra servir de suporte uns ao outros e comemorar. Se perdem, estão juntos pra servir de suporte uns aos outros e avaliar o que deu errado.
Eles estão juntos em todos os momentos. O sofrimento, a angústia da espera é compartilhada. A alegria da comemoração, mais ainda.
Pra mim, isso é um grande diferencial.
Na sexta-feira, às 05h45 da manhã, recebi uma ligação do Luan, pedindo pra ir encontrar o grupo, pois o resultado era favorável ao Coletivo Todas As Cores, a diferença entre a chapa 1 e a chapa 2 chegava a mais de 600 votos. Nem sei explicar o que senti. Apenas reagi. Vesti-me e fui me encontrar com o grupo no Porão do Direito.
Chegando lá, alguns dormiam, outros cantavam, outros choravam e outros permaneciam apreensivos. E ao ver aquele grupo reunido mais uma vez por puro companheirismo na luta e na crença de que fizeram um bom trabalho durante a gestão, fui invadida por uma emoção que só se sente quando você deixa de ser um ente, e passa a ser um grupo, uma unidade plural.
Amanhecia e muitos estavam ali desde que as urnas foram fechadas e levadas para a apuração. Alguns foram pra suas casas descansar. Mesmo assim, a quantidade de membros e apoiadores ali reunidos era tão grande que havia dificuldade em caminhar lá dentro.
E em meio as lágrimas, surgiu a sugestão de irmos caminhando pela rua até a praça Pedro Osório, e permanecer na frente do DCE UFPel até o fim da apuração.
Fomos.
Eram umas 07h00 e a alegria e os olhos brilhantes permaneciam.
Já na praça, outros companheiros foram chegando. Uns com mate, outros com comida, água, cigarros, abraços ou mais lágrimas. Alguns, derrubados pelo cansaço, dormiam sob o belo sol daquela sexta-feira e sobre a grama ou mesmo na calçada, atrapalhando os pedestres. Os sorrisos eram constantes. A música e o companheirismo também.
Quando a COE anunciou que emitiriam o resultado oficial apenas às 13h00, alguns foram pra suas casas ou trabalho, e outros optaram por esperar. Já eram 09h30 quando o grupo dispersou.
Após a apuração dos mais de 800 votos em envelopes, o resultado não mudou muito, e com a diferença de 543 votos de sua principal concorrente, a Chapa 1 garantiu a primeira reeleição de gestão para o DCE UFPel em 10 anos.
Sobre isso, pouco a dizer. Reconhecimento do trabalho de um ano da Gestão Todas As Cores. Reconhecimento do companheirismo do grupo. A luta, pra este grupo, nunca foi de um só ou de poucos, mas de todos. Todos se envolvem. Isso sim é vontade de ir adiante com o trabalho, com as propostas e com os resultados.
E mesmo que muitos digam e acreditem que a gestão não fez nada, as urnas mostram o contrário e ainda reconhecem isso. Com certeza, não foi uma gestão perfeita. A perfeição é impossível. Mas o que foi possível, foi e continua sendo feito.
Exemplo disso é que, no mesmo dia, logo após o resultado oficial ser divulgado, o Coletivo, e mais uma vez, Gestão Todas As Cores, se dirigiu até o vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul para exigir a discussão sobre a garantia da meia-passagem para os estudantes universitários e solicitando a fiscalização do serviço de transporte público.
É assim mesmo, sem tempo pra descansar e comemorando nos intervalos entre uma luta e outra.
Naquela noite, o grupo se reencontro no Bar do Zé, no Porto. Local onde os estudantes se reúnem para comemorar e confraternizar. E quem estava lá, pode ver a alegria pelo reconhecimento e pela confiança depositada naquele grupo. O apoio dos presentes, só reforçava o sentimento de compromisso com o Movimento Estudantil da UFPel. E foi assim até o amanhecer.
E no meio disso tudo, eu devo comentar um evento que evidencia algumas coisas.
Durante a apuração, o coordenador geral da chapa 2, acompanhava a contagem no DCE. Quando a diferença começou a ficar descaradamente explícita, o capitão abandonou o barco antes da apuração terminar. Perguntei-me e perguntei a alguns estudantes e companheiros como alguém que foge quando a coisa começa a apertar pode acreditar que é capaz de representar os estudantes da UFPel?
E aí devemos reconhecer o trabalho de duas MULHERES – as mulheres, a muito tempo mostrando e reafirmando sua força e comprometimento – representantes da chapa 2 e que permaneceram até o fim da apuração, mostrando que têm compromisso com o ME e com a democracia. Não recordo o nome e talvez eu não conheça elas. Se não me engano, Larissa e Tássia ou Tassiane.
Essas duas gurias merecem aplauso, assim como outros membros da chapa, que não estavam envolvidos na eleição pra carregar bandeira de partidos e de políticos que depositaram até recursos financeiros na campanha. Existe sim, naquele grupo, pessoas comprometidas com os estudantes. Diferente de alguns de seus companheiros. E, mais uma vez, afirmo que estas caras conhecidas e que os estudantes da UFPel não querem mais como seus representantes, foi o que atrapalhou e/ou impediu que o restante – creio que, estes sim, merecedores de uma chance de nos representar – comemorassem e assumissem o DCE.
E eu espero que estes, que acredito e vi comprometimento e muita vontade de fazer, não se desmotivem, não se desarticulem. Que permaneçam unidos, trabalhando junto com a gestão vencedora e/ou cobrando quando for necessário. Não desistam mesmo, pois a UFPel precisa de gente assim.
Já Tony e Cia, eu espero que nunca mais retornem ao DCE como gestão. Sinceramente, espero que nem mais concorram. Mas se concorrerem é bom também, pois garantem risadas. Sabemos bem o tipo de trabalho que eles são capazes e fazem. E os estudantes mostraram nas urnas que não aprovam.
Parabéns a todos as chapas, à COE guerreira de sempre, aos eleitores.
Meu agradecimento especial ao Festas UFPel, por dar a oportunidade aos estudantes de verem que algumas pessoas tratam eleições com comércio, que investem nisso, achando que estudante é burro.
Peço também desculpas aos que movimentam o site por tê-los atacado, achando que estavam servindo de mídia de manipulação, quando, na verdade, estava apenas vendendo espaço publicitário com direito a exclusividade. Ainda gostaria de saber de quanto foi o investimento que fizeram pra ter essa publicidade exclusiva garantida. Mas sabemos que não foi coisa pouca. E daí os estudantes já sabem questionar de onde vem tanto investimento pra campanha e o motivo de ser tão importante para alguns políticos investir tanto dinheiro na campanha de uma chapa para ganhar eleições um diretório acadêmico.
Mais uma vez, parabenizo todos. E aos que estavam envolvidos com as pessoas erradas e que não queremos nos representamos, não desmobilizem. Conheçam a história daqueles que estão com vocês, pesquisem o que eles representam para os estudantes e verão que, “diga-me com quem andas e te direi com quem deverias andar.”
Bola pra frente.
Gestão Todas As Cores, não decepcionem e mostrem que “Se Muito Já Foi Feito, Mais Vale O Que Será!”



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Landa contra "Chapa 2": Minha história com a pelegada

Em fevereiro de 2010, eu pisei em Pelotas pela primeira vez. Assim como muitos estudantes chegaram aqui de 2010 pra cá, eu larguei uma vida inteira em outro estado, mais precisamente, São Paulo. 
Larguei amigos, trabalho, casa, gato, bike, baladas, amantes... Uma vida confortável. E vim pra Pelotas com uma intenção: estudar Filosofia em uma Universidade Federal. E por este motivo em cheguei naquela semana que antecedia o Carnaval, e fiz minha matrícula.
No mesmo dia de minha chegada eu conheci um estudante de Direito, chamado FERNANDO MARTINELLI, que naquele dia e em outros também, fora bem atencioso e me deu muitas informações sobre a cidade e sobre a UFPel. Tudo isso aconteceu debaixo de um sol infernal de verão, como aqueles que só conhecemos em Pelotas, na frente da então, futura biblioteca do Campus Anglo - era lá que se realizavam as matrículas.
Graças ao Martinelli eu pude encontrar as pessoas que me receberam e me inseriram numa família chamada Casa do Joquim, que era um coletivo de artistas que se organizavam em um espaço cultural riquíssimo, e ontem eu acabei indo morar, pois não consegui nenhum dos escassos benefícios de assistência estudantil da UFPel - sempre divulgados pela internet como 'mais que suficiente' para atender e receber estudantes.



Na mesma época, muitos estudantes permaneciam alojados na sede do DCE UFPel. E perante a confusão que o Cesar Borges, o REI-tor, por não oferecer infraestrutura para aqueles estudantes, e pelo peleguismo daquela gestão, conhecida como "Quem Vem Com Tudo Não Cansa" - Cazuza chora -, que simplesmente não cobrou nem a apresentação do projeto de construção da Nova Casa do Estudante, se satisfazendo apenas com a apresentação do terreno, promessas, duas traves e um cavalo pastando no local, a única forma que encontraram de amenizar essa confusão, foi um acordo entre reitoria e DCE, em que o DCE encaminhava estudantes para receber auxílio alimentação, sem aquela pré-avaliação que atualmente é feita por assistentes sociais da UFPel, o que isenta o DCE de favorecimento de alguns estudantes (esta foi uma reivindicação da Gestão Todas As Cores, para que a seleção fosse justa e/ou ao menos de responsabilidade da reitoria, como deve ser).
Na mesma época, eu procurei o DCE para pedir ajuda ao menos para ser encaminhada para o auxílio alimentação. Apresentei documentos como carteira de trabalho, extrato da última parcela do seguro desemprego. Coisas que, a qualquer um seria uma declaração da situação financeira. Mas para a gestão "Quem Vem Com Tudo Não Cansa", isso é desnecessário.
Abordei o presidente do DCE e seu coordenador geral para colocar minha situação. Essa conversa aconteceu na frente do Restaurante Escola situado sob a Casa do Estudante UFPel.
Logo de cara, recebi respostas escorregadias, como "não dá; não podemos fazer nada pelo seu caso, pois só nos deram uma certa quantidade de bolsas para distribuir entre os estudantes..."
E quando eu já estava me conformando que teria que continuar pedindo ajudar de amigos para poder fazer ao menos uma refeição por dia, um destes 'representantes' me levou para um canto e colocou uma possibilidade de conseguir-me uma bolsa alimentação e mais uma vaga na Casa do Estudante, ou um auxílio moradia - aqueles mesmos que a gente tem que enviar um monte de documentos, passar por uma puta burocracia... eles estavam sendo-me oferecidos em troca de favores.
A conversa foi o seguinte: "Olha, a gente tá precisando de uma força, de alguém que puxe os LGBTs pro ME. A gente está tentando organizar alguns encontros, e entre eles, o encontro de mulheres, mas a gente precisa de alguém do meio pra ajudar a gente a trazer esse pessoal, e seria muito bom se a gente pudesse contar com você pra isso, afinal, você é do movimento, foi ativista no Rio e em SP... Pensei que, você poderia ajudar a gente com isso, e inclusive, palestrar e falar da tua experiência no movimento. Daí, a gente pode conversar depois bolsa alimentação e moradia, ou se você quiser, podemos ver uma vaga na Casa do Estudante. Vê isso e depois fala comigo ou com a Giovana."
Essa gestão que ocupava o DCE UFPel em 2010, formada por nomes conhecidos por qualquer estudante que está na UFPel a dois anos ao menos, como JONAS RODEGHIERO, TONY SEICHI, LEANDRO HAERTEL E FERNANDO MARTINELLI, foi uma gestão que tentava usar tudo em seu favorecimento e em favorecimento do REI-tor Cesar Borges.
Os caras com quem conversei sobre ajuda pra conseguir alimentação temporária eram Jonas e Tony. Quem me levou pro canto, foi o Jonas, enquanto Tony fazia sombra pro Jonas.
O engraçado é que, meses depois, na Calourada milionária da gestão deles, eu fui convidada a fazer uma participação na abertura do show principal, que era o cantor Nei Lisboa, para quem o mesmo DCE comprou duas garrafas de RedLabel. Mas, quem bebeu o Whisky fui eu, o rodie do Nei, e meus amigos da Filosofia, que estavam na platéia e foram nos assistir. Pois a empresária do cantor disse que ele havia parado de beber e que era pra sumir com aquelas garrafas de lá antes que ele visse. Claro que atendemos o pedido. E mais que isso, ainda ganhei R$ 200 para cantar apenas uma música naquele dia. E soube que os outros músicos também foram remunerados.
Nada contra isso. O trabalho dos artistas deve sim ser remunerado. Só que, o problema é que esse dinheiro dos cachê de todos os artistas, incluindo o Nei Lisboa, assim com o Whisky, não constam na prestação de contas daquela gestão, que foi entregue pelo mesmo Tony Seichi, e que até hoje não foi aprovada pelo conselho de DA's. 
Hoje, a Chapa 2 - Pra Frente UFPel, é encabeçada por estes mesmos caras. Exceção do Jonas Rodeghiero, que sumiu misteriosamente da cidade após a derrota ano passado na disputa pra DCE.
Vocês podem facilmente encontrar o nome de Tony Seichi e Leandro Haerthel nas nominatas 2009 - Quem Vem Com Tudo Não Cansa, 2010 +DCE UFPel e, agora, 2011 - Pra Frente UFPel.
Fernando Martinelli é membro da Comissão de Organização das Eleições - COE. E, que pelo visto, não leu regulamento que diz que membros da COE não podem fazer propaganda de nenhuma das chapas. Segue imagem do Twitter dele fazendo campanha para a eleição deste ano:
Tony Seichi participa de debates, como na Radiocom, como vc pode conferir no link DEBATE DCE UFPEL RADIOCOM. No áudio do debate, vocês poderão ouvir o Tony, logo em suas primeiras falas, dizendo que nunca foi DCE, que na Chapa 2 não há pessoas que já fizeram parte de gestão do DCE, que são pessoas novas e, em falas posteriores, ele se contradiz falando sobre a gestão deles no ano de 2010, e pra realçar, um membro da Chapa 1, Lawrence Estivalet, faz questão de chamar atenção para essa contradição do Tony.
Ontem, quando questionado por estudantes sobre o desfalque ou roubo ou desvio de dinheiro das carteirinhas, Tony respondeu que nunca foi coordenação geral do DCE e que não responde pelos atos dos outros. 
Seguem abaixo, imagens do mesmo dando entrevistas na TV, onde se identifica como coordenador geral do DCE ou representante, e responde por este:




 Uma outra questão além desse 'jogo de cintura' deles para conseguirem bolsas de assistência estudantil, burlando os processos de seleção, pelos quais todos os estudantes que buscam estes auxílios são obrigados a passar.
O dinheiro que esta CORJA - e coloco em letras garrafais para que não haja dúvidas sobre o que eu penso deles - recebe para fazer campanha vem de onde? Ano passado, centenas ou milhares de camisetas da campanha deles foram distribuídas a estudantes aleatórios ou não. Camisetas confeccionadas pela mesma empresa que faz camisa de campanha pra determinados políticos da região. De onde veio esta grana?? 
Este ano eles brigaram pra poderem distribuir novas camisetas - certamente, seriam produzidas e financiadas da mesma forma. Não conseguiram. A COE vetou distribuição de camisetas de campanha para eleitores.
Mas, acho que o dinheiro que os políticos investiram na campanha deles está sendo aplicado em outra forma de divulgação da Chapa 2.
Você sabe quanto custa pra manter um banner e monopólio de divulgação de 'produto ou serviço' num site como o FestasUFPel.com ? E não só manter um banner em todas as páginas do site, mas também ter sua campanha divulgada pelo site - site este que está prestando um serviço de divulgação eleitoral para eles da mesma forma que faz divulgação de serviço pra qualquer outra empresa. Sim, como qualquer outra empresa, têm todo direito ao monopólio em seu ramo, enquanto não houver uma oferta maior que a que eles ofereceram ao site.
Ou seja, o FestasUFPel.com não é um apoiador da Chapa 2, mas um prestador de serviço. Uma empresa contratada para fazer campanha, da mesma forma que agências de publicidade são contratadas para fazer campanhas pra presidente, governador, prefeito... enfim, qualquer outro cargo público.
Já se perguntaram de onde vem esse dinheiro fácil para a campanha deles, enquanto as outras chapas correm atrás de grana pra fazer campanha?
Não sei se é claro que alguns dos nomes citados acima ocupam cargos de confiança em gabinetes de políticos da região. Estes mesmo são seus padrinhos no movimento político.
Imagens falam mais alto:



Essa última foto é a grande conquista que eles fizeram assim que assumiram o DCE UFPel, com a Gestão Quem Vem Com Tudo Não Cansa: a Nova Casa do Estudante UFPel.
A questão aqui é: eles conquistaram a nova CEU, que tinha data de início das obras ainda no primeiro semestre do ano de 2010, início da gestão. E alguém já viu a CEU pronta ou ao menos suas obras??
A verdade é que quando a Gestão Todas As Cores assumiu o DCE, a reitoria não tinha nem previsão de elaboração do projeto da CEU. E somente pela pressão da atual gestão é que a reitoria começou a preparar o projeto. O DCE Todas As Cores não se conformou com isso e EXIGIU que fosse formada uma comissão para acompanhar a elaboração do projeto, sua aprovação e as obras. E que essa comissão tivesse membros que fossem representantes do DCE e da AMCE - Associação de Moradores da Casa do Estudante. Só assim, sobre pressão, o projeto está sendo tocado.
Durante a gestão daqueles que querem voltar a 'representar', o importante nunca foi defender ou lutar pelo interesse dos estudantes da UFPel, mas sim pelos seus interesses pessoais, passeios a Brasília acompanhando o REI-tor Cesar Borges, relações de coleguismo com a reitoria, desvio de dinheiro de carteirinhas que nunca foram entregues, trocas de favores...
Quem está na UFPel ao menos desde 2010, sabe que isso não é nenhuma novidade. Não é por nada que este grupo não tem o apoio dos campis mais politicamente conscientizados, especialmente o ISP/ICH e Artes. Pra gente, movimento estudantil não pode ser pelego e nem pode ser financiado por partidos políticos. Estudante ser partidário tudo bem, mas ser apadrinhado, não!!
E não esquecemos a tentativa de golpe na eleição do ano passado, roubo de urna, tentativa de golpe no congresso da UNE... 
Essa gente que se espelha no Sarney quer 'representar' os estudantes da UFPel e repetir tudo outra vez. 
E aí?! Você vai deixar?!
Faça seu voto valer e vote em quem vale a pena.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Alguns links sobre a ocupa-USP

Seguem alguns links dos outros lados.


usp2 okokoko O choque na USP e a militarização de São Paulo
Por André Forastieri

Acabou como previsto a ocupação da reitoria da USP. Duzentos homens da tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo foram ativados para tirar 73 estudantes à força. O imprevisto foi a torrente de impropérios internéticos contra os uspianos. A rapaziada foi tratada de filhinho de papai pra baixo, com uns dobermanns advogando pau neles, cassetete, gás lacrimogêneo e cadeia.
É inveja. Quem não queria ter 21 anos e estudar na USP, zero de preocupação com grana, namorar umas mocinhas cabeça, fumar unzinho na praça do Relógio, nadar lá naquele piscinão lindo, e ainda se sentir super-rebelde, nas barricadas, parte de um movimento internacional de libertação? Bem, eu não.
Entrei em duas faculdades na USP, Jornalismo e, só de chinfra, História. A primeira abandonei. A segunda fui um dia e nunca mais voltei. Imagino ter sido jubilado nos dois cursos.
Percebi que a USP não era pra mim na minha primeira semana lá, careca, recém-chegado de Piracicaba, 17 anos. Pensei que ia encontrar a gente mais doida, interessante e livre da minha geração. Mas na minha classe eu era o único com camiseta dos Dead Kennedys e a comunicação com meus colegas era, digamos, precária.
O último ano realmente legal pra entrar na Escola de Comunicações e Artes foi o anterior - cheguei atrasado. 1982 foi o primeiro ano em que ficou difícil entrar em jornalismo, que passou a ter vestibular separado do restante das Comunicações.
Dali para frente, nota de corte da Fuvest bem alta, só gente aplicada e estudiosa entraria na ECA. O engraçado é que 1983, quando cheguei lá, foi um ano bem animado na ECA. Uma confederação de sacanas anarquistas de todas as matizes se uniu pra botar para fora do Centro Acadêmico os trombas trotskistas da Libelu, que a esta altura já estavam em descompasso com a história. Vitória dos PicaRetas e votei neles.
A USP, onde decididamente não fui feliz, era e é escola para tropa de elite, gente que vem das melhores escolas pagas, e sonho de todo vestibulando. Muita cabeça boa estudou lá, e continua estudando. Não é nem de longe uma das melhores universidades do mundo, mas continua referência de ensino e pesquisa de qualidade, para nossos pobres padrões locais.
Como qualquer universidade de primeira linha, deveria ser um espaço arejado, de diversidade e experimentação. O que inclui, sim, uma série de atividades socialmente questionáveis fora dos muros do campus.
Universidade não é para socar o máximo de informação nos miolos da juventude e produzir em série um exército de robôs tecnocratas. Trata-se de formar as melhores cabeças do país, o que é impossível sem liberdade e libertinagem.
Os argumentos contra os ocupantes da reitoria da USP são pífios. Eles quebram a lei? Primeiro, se quebram, não importa; leis não existem para serem obedecidas cegamente; a lei é para ser desobedecida e questionada abertamente quando injusta; não é possível aplaudir as rebeliões contra Mubarak e Gaddafi, ou a ocupação de Wall Street, e recriminar os uspianos por não seguir a lei.
Segundo, fumar maconha NÃO é contra a lei, o que o amigo (e também veterano da ECA) Marcelo Rubens Paiva demonstrou em artigo para o Estadão. Leia aqui.
marcelo rubens paiva O choque na USP e a militarização de São Paulo
Terceiro, defender o direito de fumar maconha na USP sem ser preso é uma maneira de se rebelar contra a crescente truculência dos caretésimos governantes da cidade e Estado mais ricos do país. Naturalmente, eu defendo que os estudantes da USP deveriam lutar para que ninguém fosse preso por consumir droga nenhuma em todo o território nacional, e não só no seu campus...
Mas o que aconteceu agora é o mais recente capítulo da militarização do aparelho estatal paulista/paulistano. O reitor João Grandino Rodas, advogado, foi indicado em 2009 por José Serra, quando governador (embora tenha sido o segundo mais votado na lista tríplice).
serra 4 okokok O choque na USP e a militarização de São Paulo
Serra, que em economia é indistinguível dos petistas, em costumes é direita raivosa e higienista. Assumiu, imagino que para fins eleitorais, o manto de guardião da lei e da ordem, palavras mágicas que encantam parcela importante da numerosa, masoquista e paranoica classe média do Estado.
Existem muitos paulistas que têm algo a perder e, inseguros, anseiam pela tutela de um pai rigoroso, que dite as regras, contenha miseráveis e pardos à distância, e nos puna exemplarmente em caso de mínima infração.
Serra, sempre com a cara fechada, incorpora perfeitamente o tipo, e defende a vigilância e o microgerenciamento da vida particular do cidadão. Seu afilhado e sucessor, Gilberto Kassab, parece sujeito mais afável, mas colocou policiais militares da reserva nos comandos de 25 das 31 subprefeituras paulistanas, o que Serra, que iniciou o processo, chamava de "choque de ordem".
kassab ok O choque na USP e a militarização de São Paulo
Também há comando militar na Secretaria de Transportes, na Companhia de Engenharia de Tráfego, no Serviço Funerário, no Serviço Ambulatorial Municipal, na Defesa Civil e na Secretaria de Segurança.
São cerca de 90 oficiais da PM com cargos importantes no governo do Estado e prefeitura. A maior parte das indicações é atribuída ao comandante geral da PM, Álvaro Camilo, três décadas na polícia militar, que assumiu o cargo em 2009.
E Geraldo Alckmin? Também é da turma da lei e ordem acima de tudo. Natural, porque integrante da prelazia católica ultraconservadora Opus Dei, ou no mínimo simpatizante muito próximo. Não assume e também não nega.
alckmin ok O choque na USP e a militarização de São Paulo
A primeira vez que isso foi noticiado foi em 2006, pela revista Época. Recentemente tivemos confirmação, do próprio secretário (e tucano) Andrea Matarazzo, que afirmou a diplomatas americanos que Alckmin é da Opus Dei, conforme telegramas revelados pelo Wikileaks. Leia aqui.
Com tudo isso, o crime em São Paulo segue firme e forte, claro, com especial destaque para o gueto de craqueiros erigido pela polícia na rua Helvétia, pleno centro de São Paulo. A corrupção continua grassando na administração pública. Playboys bêbados continuam atropelando transeuntes impunemente. Continuam batendo nossas carteiras no metrô. E por aí vai.
O reitor da USP, João Grandino Rodas, iria ser diferente de seus patrões? As denúncias contra ele se acumulam, e vão da mera extinção de cursos e compra duvidosa de imóveis a atitudes francamente brucutus, como chamar a Tropa de Choque para resolver outra ocupação (em 2006) e realizar demissão em massa de 270 funcionários em janeiro de 2011.
Chamado pela Assembleia Legislativa para se explicar, simplesmente não apareceu. Chegou a ser declarado Persona Non Grata pela congregação da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, com apoio do Centro Acadêmico 11 de Agosto.
Este último foi só mais um enfrentamento. Outros necessariamente acontecerão. E não só entre os estudantes e as autoridades da USP. Porque o problema não é a USP, ou seus estudantes, ou a PM. O problema não é nem o reitor.
O problema é quem indica o reitor, a quem interessa a militarização do governo, e principalmente quem comanda os comandantes. Da próxima vez, sugiro à rapaziada começar a ocupação pelo Palácio dos Bandeirantes.
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2011/11/08/o-choque-na-usp-e-a-militarizacao-de-sao-paulo/ 


http://virusplanetario.net/2011/11/09/os-sonhos-que-ocupam-nossos-coracoes-nao-cabem-nos-jornais/

http://www.dceusp.org.br/2011/11/ata-da-assembleia-geral-dos-estudantes-de-0811/


Currículo do Professor Luiz Renato:
http://www.pos.eca.usp.br/index.php?q=pt-br%2Fnode%2F81

A volta da Idade Média na USP - Por Mário Maestri



Pela Volta da Idade Média à USP. Na Idade Média, era uma enorme
... conquista quando uma cidade obtinha uma universidade. Comumente, com ela,
vinha o direito a uma ampla autonomia quando à autocracia do príncipe.
Tratava-se de liberdade considerada indispensável para o novo templo do
saber. Devido a isso, o campus universitário medieval possuía sua polícia
própria e julgava seus alunos, funcionários, professores.

Aprendi isso, no curso de História da UCL, na Bélgica, onde fui recebido de
braços abertos, em 1974, fugido da ditadura brasileira e chilena. No Brasil
de então, não tinha nada daquilo. A polícia e o exército entravam,
revistavam, espancavam, prendiam, torturavam e, até mesmo, matavam
professores, funcionários e sobretudo alunos que não se rendiam ao tacão da
ditadura cívico-militar.

Uma aluna sul-rio-grandense, mestranda em História da USP, escreveu-me um
longo e-mail, pedindo-me quase desesperada solidariedade para com ela e seus
colegas daquela universidade.

A carta da estudante registra a angústia de jovens que se assustam com a
regressão dos espaços de liberdade conquistados quando da versão de
redemocratização brasileira, onde os criminosos civis e militares de
1964-1985 seguiram em seus postos ou com suas pensões e aposentadorias,
homenageados com nomes de praças, avenidas, ruas, ao morrerem.

A aluna relata a degradação das condições de convivência, de trabalho
e de estudo naquela instituição, a mais destaca do Brasil.

Lembra que há muito se instauram processos administrativos contra alunos,
funcionários e professores, eventuais motivos de demissão e de expulsão, por
expressarem em manifestos, panfletos, ocupações, etc. suas idéias contra a
política universitária dos governadores de São Paulo e dos dirigentes
máximos daquela instituição.

Há cerca de dois meses, lembra a jovem, o senhor reitor lançou pelo
retrete a autonomia universitária e escancarou o campus à Polícia Militar,
sub a justificativa de reprimir a criminalidade.

Desde então, a Polícia Militar reina no campus - abordando,
inquirindo, revistando funcionários, professores e sobretudo alunos.
Certamente os principais objetos desses atos de intimidação são os alunos e
alunas mais agitados ou de cabelo, roupas, adereços e comportamentos tidos
como estranhos!

Conhecemos o resultado da política liberticida do senhor reitor - em
27 de outubro, alunos foram revistados por policiais militares, como sempre,
na frente da Biblioteca da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, onde se reúnem, tradicionalmente, os universitários suspeitos de
pensarem em demasia!

A revista deu resultado. Três estudantes de Geografia foram encontrados com
alguns baseados, motivos de pronta prisão e imediata resposta dos seus
colegas, todos pertinentemente surrados, pois universitárias e
universitários comumente magricelos, armados com canetas, livros e laptops,
pouco podem contra os parrudos PM, com os seus tradicionais instrumento de
trabalho - cassetetes, revolveres, escopetas, bombas dissuasivas ...

A resposta previsível dos estudantes foi uma festa para a grande mídia
conservadora, sobretudo televisiva. A ocupação do prédio da FFLCH e depois
da Reitoria, por estudantes encapuzados - ninguém quer ser objeto de
processo e eventual expulsão - foi mostrada como a ação de bárbaros
desordeiros no templo do conhecimento!

Isolada, sob o silêncio dos grandes e pequenos partidos, a garotada está
sendo obrigada a retroceder. Até segunda-feira, tem que entregar o prédio.
Se não, vão conhecer pancadaria grande, prisões e os pertinentes processos.
Não conseguem, nem mesmo, apresentar suas mais do que justas reivindicações:
fins dos processos contra estudantes e servidores e a interdição do Campus à
Polícia Militar.

Por razões óbvias não registro o nome da autora da carta. Com minha
total solidariedade ao movimento, faço uma derradeira reflexão. Se, na Idade
Média, um senhor reitor atirasse pela janela do seu palácio a valiosa
autonomia conquistada pela cidade, chamando a polícia para atuar livremente
no campus, certamente seria destituído por seus pares e, possivelmente,
mandado para a masmorra da Universidade, para refletir melhor sobre sua
vontade de subserviência ao príncipe! Coisas da Idade Média.

Currículo do cara:
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=8823688982519285

Estudantes Universitários: Os verdadeiros marginais


Desde o início de 2011, uma série de ocupações de reitorias aconteceram por todo o país. E por todo o país mesmo.
Uma pauta recorrente nas reivindicações estudantis é um coisa chamada DEMOCRACIA. Mas quem é que sabe o que é isso em sua totalidade?


Democracia (do grego demos, “povo”, e kratos, “autoridade”).
Segundo o dicionário Aurélio: ”1- Governo do povo; soberania popular; democratismo. 2-Doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição eqüitativa do poder.”

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE UMA DEMOCRACIA
- liberdade individual
- igualdade perante a lei sem distinção de sexo, raça ou credo
- direito ao voto
- educação
- direito ao livre exercício de qualquer trabalho ou profissão



Assim como na UFPel, na USP também não é a comunidade acadêmica quem escolhe seu reitor.


Cesar Borges foi reeleito por uma corja que é contra o voto o universal e que hoje vem com chapa pra voltar a ter o DCE que tiveram naquela época: pelego e que representa apenas os interesses da reitoria. Enquanto muitos estudantes servidores estavam do lado de fora, gritando por seu direito ao voto, os pelegos que na época eram a 'representação' dos estudantes da UFPel  - e que agora tentam reconquistar o DCE com apoio e financiamento de deputado(s) - entraram e venderam o direito dos estudantes. Resultado: Cesar Borges reeleito, e em seguida condenado a devolver grana, improbabilidade administrativa... e outras condenações. E a polícia foi atrás dele? Não. Tá lá, na reitoria ainda.






Quanto ao João Roda, Rei-tor da USP, quem escolheu foi o Geraldo Alkimim. (Preciso dizer algo sobre essa escolha democrática feita pelo governador que diz que os manifestantes precisam de aulas de democracia? Certo que ele gostaria de ser o professor de democracia.)


Preciso continuar falando de democracia? 


Na Grécia Antiga, onde a democracia nasceu como 'direta', o povo discutia, decidia e se governava. Com o aumento da população, surgiu a democracia representativa, também chamado por Aristóteles por 'politeia', ou República.


Conseguem situar a 'democracia' que vivemos hoje? Conseguem situar alguma democracia hoje?


Eu me dispus a falar sobre os acontecimentos na USP sob os olhos de uma estudante de Filosofia, curso da área de Humanas, de uma Universidade Federal. Estudante que já ocupou reitoria, que já foi agredida por seguranças do reitor, que viu de perto todo o aparato policial mobilizado para lidar com estudantes, munidos de escopetas, granadas, cães e afins.


Sou carioca e pode me perguntar quantas vezes vi todo aquele aparato atrás de traficantes, políticos corruptos, sequestradores... E eu vou responder: nenhuma.






Toda mobilização policial contra movimentos sociais é sempre maior do que o que eu, particularmente, penso ser crime. E quando são estudantes mobilizados, o aparato dobra. 


E durante a ocupação a reitoria da USP, um dos comentários mais feitos pelos desinformados de plantão é que os manifestantes eram burgueses, que os pais bancam a revolução dos guris, que são apenas maconheiros e bêbados, são desocupados e, "típico das pessoas que estudam humanas e nunca terão um futuro na vida".


Primeiro: antes fossem só os burguesinhos, filhinhos de papai! Eu passaria a respeitá-los pela luta. E mais que isso, observem quanta compaixão: "meu pai tem grana pra me tirar de qualquer enrascada, então, melhor que eu me foda, ao invés de um estudante pobre, que pode apoiar a gente de fora." (Mas não creio em compaixão.)


E ainda tem os estudantes que acabaram de entrar da facul ou que já estão e se cagam de serem expulsos ou punidos por se manifestarem contra a administração de sua IES.


Burguês pra mim são aqueles engravatados que clamavam pela presença DESPREPARADA ( muita atenção a isso) da PM no campus. Esses fedem! Estão na USP só pra ficarem ricos! Jamais farão poesia, como dizia Cazuza.


E mais! Ao menos alguém está fazendo algo pela sociedade! Alguém está reclamando e reivindicando às pessoas e órgãos corretos!


Quanto a maconha, vocês realmente acham que tudo isso que a polícia fazendo é por causa de maconha? Que os 3 mil estudantes que optaram por greve estão apenas querendo fumar?


Se essa atitude da polícia fosse por causa de drogas, eles invadiriam a casa de traficantes, bocas... Mas não. Usam contra estudantes sitiados um contingente bem maior que para presos rebelados. Já parou pra pensar o motivo? Por que os estudantes da FFLCH são tão perigosos? Porque nós temos livros, nós questionamos, nós pensamos e não aceitamos sem justificativas plausíveis e sem pensar em alternativas viáveis.


Sim, nós temos livros e flores! Somos da FFLCH! Somos das Ciências Humanas!




Não aceitamos imposições. Somos pensadores. Escolhemos isso. Escolhemos estimular a sociedade ao pensamento.


Já disse que não sou contra políticas de segurança nos campus universitários, mas sou contra esta polícia que é despreparada até pra lidar com os verdadeiros marginais. A polícia universitária precisa ser preparada pra trabalhar na universidade, com universitários também.


Autuados por formação de quadrilha?? Como alguém pode ler isso e tomar partido da extrema direita paulistana liderada por Serra, Alckmin e Kassab??? Gente que manda polícia bater em estudantes, em artistas de rua... Até arte nas ruas esses caras proibiram.


Sinceramente, eu não entendo... As pessoas dizendo que o movimento contra o Rodas começou essa semana, quando na verdade, já se arrasta muito tempo, especialmente entre aqueles que, alguns afirmaram que, estudam Filosofia, Letras e Ciências Humanas 'por falta do que fazer e pra fumar maconha'. Esses mesmos que usam a opressão contra os estudantes neste momento, são os mesmo que nos chamaram de inúteis, por não escolhemos carreiras que vão nos recompensar e recompensar a sociedade financeiramente.




Continuamos na luta! E até que consigam aprisionar o pensamento, continuaremos incomodando.